QUANDO EU FOR...
Quando me for, não quero nem choro, nem velas!
Haverá, apenas, a dor compreendida,
Vulgar aos que amam no instante da partida...
Quero, sim, músicas, músicas...as mais belas...
De Franz Schubert, a dulcíssima Ave Maria,
De Beethoven, a Sonata ao Luar...
Bem como as do gênero que lhes façam par.
Ouvindo-as, assim serei serena alegria.
Não mereço - sincero -, pelas tantas falhas,
Venha a ser do plenilúnio, sequer, migalha,
Ou que me apareça a Santa Mãe de Jesus,
Não! Seguirei, cônscio da maior liberdade,
Com a gratidão a Deus pela imortalidade...
E eu espírito no astral...no meu sonho da Luz.
Sobral (CE), 17 de junho de 2016.