Louros da insigne loira... (Agradecimento)
Minha eterna gratidão Sirley Alves por suas dedicatórias a esse torpe-poeta arrimo de império sem coroa nem ceroulas! Respeitosamente dedico-te este soneto.
Oh! poetisa como és verde vosso louro!
Na bula do poeta não procures um nexo
Tampouco raízes na pedra, aba do índex
De doutor-louco todos temos um pouco
Inda assim: razão, raciocínio e descalabro
Essa portinhola aberta à beira do abismo
Salvo engano! não há corifeu de batismo
Só essa penumbra da era dos candelabros
Vamos que vamos em diáspora pelo Egito
Desfazendo desertos, pirâmide e Esfinge
Nada de sermão faltando círios no cogito
Ó nossos versos sempre vindos do infinito!
Às vezes frutos da insônia que o ego atinge
Contudo, ecos da Vela-Vitae rumo ao finito