SONETO DESCONHECIDO
Quem é você que chega de repente
e com mão invisível, tão tocante,
segura o coração tanto e durante
a própria inundação de si em enchente?
Quem é você, que a dor da nobre gente,
afogados num rio, do tipo amante,
que faz no coração demais falante
e neste dom, do amor, planta a semente?
Pois seria esse alguém que está nos sonhos
e nos faz acordar a cada dia
na luta mesma contra os tão medonhos?
Isso que dá seria melodia?
Acaba com os tombos enfadonhos
e se no chão, co'amor, tudo irradia?
Quem é você que chega de repente
e com mão invisível, tão tocante,
segura o coração tanto e durante
a própria inundação de si em enchente?
Quem é você, que a dor da nobre gente,
afogados num rio, do tipo amante,
que faz no coração demais falante
e neste dom, do amor, planta a semente?
Pois seria esse alguém que está nos sonhos
e nos faz acordar a cada dia
na luta mesma contra os tão medonhos?
Isso que dá seria melodia?
Acaba com os tombos enfadonhos
e se no chão, co'amor, tudo irradia?