Viva a Liberdade! (acróstico)
Vive nos livros; não no dia-a-dia.
Inaudíveis nos prédios e nas ruas,
Vozes: "Liberdade, 'inda que tardia!"
Apelam contra podres falcatruas.
Apelos, porém, quase sempre vãos,
Levando-se em conta vis interesses
Inerentes a umas poucas mãos;
Bons lucros transformados em benesses.
Essa injustiça gera um povo pobre
Rico apenas de um sagrado valor:
Dignidade, dom verdadeiro e nobre.
Acorda. Pega o trem para a cidade.
Deixa o trabalho preencher teu dia
E sua, mas sonha com liberdade.
(Verônica Marzullo de Brito)
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