A ÚLTIMA QUIMERA

Tu a última quimera iletrada... Ainda,

Monumento faraônico, esse templo,

Ganga que em minh'alma é bem-vinda,

De preciosas pedras, foste o exemplo!

Ainda que subtil, o quilate impuro,

O hipi hurra, aquele beijo à luz de vela,

Amo-te! Seja na luz ou no escuro,

Em meio a calmaria... Ou na procela!

Porém se desse arrolo, o viço é bela,

Se em tormenta ainda há branda ternura,

Em minh'alma, o clangor sinfonia dela,

Qual harmonia em brados tua ventura,

Tal criatura, fremosa e tão singela,

Anseios n'alma amar-te... Mi'a loucura!

fcemourao
Enviado por fcemourao em 16/06/2016
Reeditado em 17/06/2016
Código do texto: T5669265
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