A ÚLTIMA QUIMERA
Tu a última quimera iletrada... Ainda,
Monumento faraônico, esse templo,
Ganga que em minh'alma é bem-vinda,
De preciosas pedras, foste o exemplo!
Ainda que subtil, o quilate impuro,
O hipi hurra, aquele beijo à luz de vela,
Amo-te! Seja na luz ou no escuro,
Em meio a calmaria... Ou na procela!
Porém se desse arrolo, o viço é bela,
Se em tormenta ainda há branda ternura,
Em minh'alma, o clangor sinfonia dela,
Qual harmonia em brados tua ventura,
Tal criatura, fremosa e tão singela,
Anseios n'alma amar-te... Mi'a loucura!