“Sem som”
Ouço dizeres que poesia é encanto!
Mas não essa promovida pelo desencanto.
Me pergunto o que fizeram com os afetos?
Guardaram nos bolsos pequenos e discretos.
As promessas de amizade e quão sortudos
Por tamanha afinidade...
Cada perda ocorrida por tanta falta de
Dignidade.
“Ser de verdade” transformado em raridade.
Como saber que uma bela doçura esconde
uma enorme inidoneidade?.
Se num outro dia, para ti um conto escrevi
Te homenageando por laços de “irmandade”,
Agora também lhe escrevo dolorosos versos por suas atrocidades.
Em despedida por tua desonra e com tantas
mentiras me decepcionaste! Nem piedade por ti hoje sinto, e
como a seu avesso, não minto, de mim não terás mais amizade.