INSANA RESILIÊNCIA
Enquanto o vinho embriaga a madrugada
Sigo minha senda sob esta luz encadeante
Não tenho pressa... Sou um andarilho errante
A procura de sonhos numa infinda estrada
Nesta peleja solitária onde o vento corta o nada
Assisto enlevado a esta batalha instigante...
Vejo o abstrato cegar o homem num instante
Quando um dilema ofusca a sua caminhada
Render-se sem amarras ao que lhe desafia
Ou assasinar as peças deste ilusório relicário?
Sem esperar do mundo compaixão ou agonia
Risos ou choros incontidos no rito-funerário
No badalar do sino ou na voz do meio-dia...
Anunciando a chegada do imortal carcerário
( Fábio Ribeiro - Junho/2016 )
Enquanto o vinho embriaga a madrugada
Sigo minha senda sob esta luz encadeante
Não tenho pressa... Sou um andarilho errante
A procura de sonhos numa infinda estrada
Nesta peleja solitária onde o vento corta o nada
Assisto enlevado a esta batalha instigante...
Vejo o abstrato cegar o homem num instante
Quando um dilema ofusca a sua caminhada
Render-se sem amarras ao que lhe desafia
Ou assasinar as peças deste ilusório relicário?
Sem esperar do mundo compaixão ou agonia
Risos ou choros incontidos no rito-funerário
No badalar do sino ou na voz do meio-dia...
Anunciando a chegada do imortal carcerário
( Fábio Ribeiro - Junho/2016 )