A arte de viver
Quando sinto o fogo corroer o meu egoísmo,
Eu tento resignar-me à mera loucura que
Me desfaz completo para o meu hedonismo
Sem concretude ocorrer incerto num se,
Mas eu sou amor! Eu amo pelas palavras!
Então chora a poesia pelo verbo de dor,
E a esperança e o universo, lavra
A mim o campo aberto dos versos de amor,
Então por que a solidão me dá o toque
De gordinho? Ou a sensibilidade louca,
Ou a sensibilidade estética, nenhuma
Me assiste neste eterno choque
Perante a necessidade de vida, pouca
Mesmo, mas eu fico sem vontade alguma...