A alma do poeta
O poeta chora, mas ninguém o escuta,
Então ele escreve, sua, pensa, sonha,
Mas a fantasia se torna realidade e, enxuta,
Pela pena sem tinta que, não enfadonha,
Encerra a real fantasia qual tinta escassa,
Mas a dor da crueldade daqueles que não
Assistem com o bem de suas almas essa
Luta do poeta a escrever passa, então
O poeta ficará eternamente solitário,
Num infindo movimento do coração
Cujo amor vem e vai, mas a palavra
Guardará a sua alma no horário
De sua transformação,
Seja vivo ou não, será a palavra que amava...