O SUMO DO TEMPO...
Não se avexe não, visse?
O sol ainda tá lá em cima,
Seguindo seu próprio rumo,
Circular princípio natural.
Não se espante, não. Vixe!
Quando da lua gostosa, divina,
Na noite, te faltar o sumo,
Posto que não seja por mal.
Puro sentido é o coração,
Dos olhos de quem ama,
Espremido e ácido feito limão.
Não te exijas tanto, então.
Mantenha do sol a chama,
Da lua... A sublime solidão.