O poema enigmático louco
O silêncio dos que não existem,
A necessidade de não existir,
O amor que todos não sentem,
Um futuro que não há de vir...
Enquanto doer o prazer,
Vou rir com lágrimas tristes,
Mas muito não tenho que fazer,
Então, cego, tu me vistes...
Mas o bom do pior
É uma delícia de gosto horrível,
Então que perca o melhor,
Mas ninguém vê o visível...
Se alguém enlouqueceu sem entender,
Que venha a este poema para seu bem ler...