O poema enigmático louco

O silêncio dos que não existem,

A necessidade de não existir,

O amor que todos não sentem,

Um futuro que não há de vir...

Enquanto doer o prazer,

Vou rir com lágrimas tristes,

Mas muito não tenho que fazer,

Então, cego, tu me vistes...

Mas o bom do pior

É uma delícia de gosto horrível,

Então que perca o melhor,

Mas ninguém vê o visível...

Se alguém enlouqueceu sem entender,

Que venha a este poema para seu bem ler...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 15/06/2016
Código do texto: T5668183
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