Bambolê
Venha! Dance à vontade no meu colo
Sentir esse ofegante vento quente
Faz de mim teu bailar, eu o teu solo
Deixe-se alucinar teu corpo e a mente
Volva em seus movimentos circulares
Atritando nossas peles, cabelos
Roçando em meu rosto, um gosto, odor, ares...
Do perfume seu, suor doce em meus pelos
Meus braços a envolver a sua cintura
Rebolado sem pejo, beijo e gritos
Seu quadril desfilando no meu palco,
As mordidas nas costas, as loucuras,
Tatuadas de libido, os rubros ditos
Do seu bambolê: túrgido lhe calco