PAINA II
NA FIMBRIA DAS HORAS O SOL DECLINA
E DESTILA O PERFUME QUE LÁ NO FUNDO ARDE
A NATUREZA MUDA SE ANIMA
E CANTAM GRILOS NO DEITAR DA TARDE
INSETOS DEIXAM NO AR DA SURDINA
SEU DERRAMADO CANTO SEJA MUITO TARDE
O SOM DAS ÁGUAS SÃO AS RUÍNAS
DO ESCOAR DE SUA PRÓPRIA IMAGEM
AS SOMBRAS ENVOLVENDO A PAISAGEM
RESTA AOS OLHOS AS POUCAS CHAMAS ACESAS
JANELAS ILUMINADAS DISTANTES
DAS CHAMINÉS A CREPUSCULAR IMAGEM
DAS FAMÍLIAS COMENDO NAS MESAS
NA NOITE AMIGA E DISCREPANTE.