A luta pela poesia
Quando a loucura vier bater na porta
Que eu fechei contra aqueles que me
Queriam destruir enquanto certa
E verdadeira pessoa que busca a si
No infinito da vastidão anímica,
Eu subirei no cume da verdade,
E, com a minha caneta, a mímica
Dos inimigos abaterei sem maldade,
E construirei o meu edifício
Qual torre onde subirei
E de lá bradarei os meus verbos,
Mas, enquanto luto e edifico
O meu verso com as palavras, hei
De escolher os meus leitores certos...