Eu, tá eu

sou um analfabeto do amor

Já fui rebelde no amar

Mas muito covarde amando

Profano, mas a beleza no encanto

E segue os anos, os dias

Quem sabe até em noite fria

Volto a esquentar minha rebeldia

Que distante de você amofina

Não cabe na alma fútil tanta alegria

Ao transcender o espaço que arrepia

Dos seus votos solenes não queria

O pecado que te encanta

Da não tão sóbria minha

Mau vivida companhia

Kiko Pardini