Ave! ave-abissal!
Convém-se que o poeta nasce no abismo!
Heróis continuam como agentes secretos
Toda humanidade ingênua está no decreto
Vê-se ao além-pia o pirata fora do batismo
Pelas sete escutamos a sétima trombeta
Há de vir toda clarividência dos esquifes
Lucidez humana, lírios do homem-patife
Embora, jamais ave genérica na meseta
Pássaro ou poeta no Egito, quem saberia?
São tantos mitos mutilados em vãs teorias
Nada de pássaros-de-fogo sobre o cavalo
Eis que, jaz o cisne-negro feito de flandres
Crocito inaudível dos corvos sob os andes
Oh! placebo de palavras aquém do badalo!