O poema do poeta eterno
O filósofo da vida come o rabo do santo,
O demônio do Inferno ama a ninfa pura,
Quando o Demônio ataca a puta em pranto,
O cavaleiro andante foge em loucura,
Se o amor vem ao coração de um anjo caído,
Uma guerra dos sexos se inicia e o amor
Entre anjos e demônios é estabelecido,
Então no Poeta só há a agonia e a dor
De lutar pelo bem e a justiça que moram
Na loucura que estreita o Céu com o Inferno,
Por isso o poeta está imparcialmente absoluto,
Não na fantasia que espera que durmam
Os poetas para sonhar e escrever, mas o terno
Delírio de poeta para escrever e ser eterno resoluto...