O poema do poeta eterno

O filósofo da vida come o rabo do santo,

O demônio do Inferno ama a ninfa pura,

Quando o Demônio ataca a puta em pranto,

O cavaleiro andante foge em loucura,

Se o amor vem ao coração de um anjo caído,

Uma guerra dos sexos se inicia e o amor

Entre anjos e demônios é estabelecido,

Então no Poeta só há a agonia e a dor

De lutar pelo bem e a justiça que moram

Na loucura que estreita o Céu com o Inferno,

Por isso o poeta está imparcialmente absoluto,

Não na fantasia que espera que durmam

Os poetas para sonhar e escrever, mas o terno

Delírio de poeta para escrever e ser eterno resoluto...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 09/06/2016
Código do texto: T5662173
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