O condor
 
Eu vejo você... sempre... sempre...
Quem sabe, seja só seu avatar
Quase literalmente a me fitar
Cuja alma paira convenientemente
 
Enquanto ativo meus sensores
Idealizo todas as impossibilidades
Sincronizadas em vão com as vontades
Recorrendo à prazos abreviadores
 
Então, como se fosse verdade,
Parto como nos voos dos condores
Observando os mínimos tremores
 
E nos tênues improváveis indicadores
Descanso as asas sobre os vapores
Ascendentes lufadas que me invadem