PROFUNDA DOR...

Reagi incrédulo ao teu semblante amargoso!

Fugira... A doce figura que em ti habitara...

Teu ser rispidamente se transformara...

Não mais te habitava aquele ser sedoso!

Não mais trazias o olhar melodioso...

Capaz de embriagar a qualquer um!

Nem mesmo pareceu tão comum...

Pareceu-me um tanto tedioso!

A transbordar uma leve tristeza...

Profunda dor... Estavas a carregar!

O dissestes... Apenas com o olhar!

Plantastes-me o mesmo dissabor!

Ora padeço deste mesmo horror...

Que plantou, em ti, tanta incerteza!

Carlos Silva

Pedro Avelino - RN - 08/06/2016.

carlospavelino
Enviado por carlospavelino em 08/06/2016
Reeditado em 21/06/2016
Código do texto: T5661653
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