DESEJOS SUFOCADOS


Em meu olhar tímido abrasador
Carrego uma forte paixão infrene
Porquanto meu espírito grasnador
Nem tudo renega de modo perene.

São meneios um tanto insurgentes
Ao denegar se calam embargados
Apenas devaneios de uma mente
Que aflora os desejos sufocados.

As chamas da volúpia na retina
Aprisionam uma libido de rapina
Que os lábios anseiam em proferir.

Refutam luxúrias sofregamente
Fogo-fátuo do corpo intermitente
Que aguarda desvelante eclodir!



 

 

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