CAUÃ

Chegas a doze meses,

Com incomum vivacidade,

As faces tão luminosas,

Como sol que nos invade.

Chegas ao primeiro ano,

Dotado de esperteza vasta;

O rosto tão sorridente,

Que tanto nos basta.

Chegas a uma nova manhã,

Tão vivaz por nos alegrar,

Como o corado da maçã.

Chegas a esse patamar,

Na doçura do nosso Cauã,

E não nos fartamos de amar.

2.016