soneto bucólico
Soneto caipira
Todo faceiro faz anedota do seu sertão
De cócoras rumina pacato, o bom tabaréu
De soslaio fica se lhe tacham de sandeu
A cada à lida leva comida em seu surrão
Na mira garrucha tem maestria à beça
Piamente acredita em mula-sem-cabeça
Á rede da varanda dorme ao ruído da coruja
Cada estrela do céu apelida de "dita cuja"
Ao alvorecer labuta como lavrador-meeiro
No breu de noite o caipira acende o candeeiro
Teso diz enfrentar matilha e o bravo marruá
Seu ícone xucro eis o bonachão jeca-tatu
Disse que já pescou peixe igual ao de itu
Ás vezes na estiagem sazonal, ele amua