Cheia de vazio

Base da sociedade falida,

Em nada altera pedir concordata,

É meio raso de nobreza infida,

Vive da aparência que maltrata.

Mas toda regra tem sua exceção,

Geralmente isso numa minoria,

As máscaras predominam então,

Segue em frente o mundo de fantasia.

E finge que a miséria não existe,

Faz de conta que reina a educação,

De caráter tem uma plantação.

Na tecla da falsa moral, insiste,

Ergue o recheio do existir humano,

Num mero vazio de embuste insano.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 04/06/2016
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