Debaixo de uma sacada!
Debaixo de uma sacada!
Quantas vezes eu cantei
“A Rosa brigou com o Cravo”
Sem me dar conta do divorcio
Por tão banal motivo espinhoso.
As flores que alegram campos,
São prisioneiras dos vasos,
Que exalam o perfume no lar.
Adornam oratórios devotados.
Ouvem as preces na sua agonia
Derradeira beleza a desvanecer.
Na coroa do ultimo adeus velado.
Que um dia irão se encontrar.
Enterram os despojos donde veio
Para um dia resplandecer na aurora
Da vida real da eternidade D’alma.
Chico Luz