(In)sanidade
Ela é anjo com muitos demônios,
Quando passa permanece seu cheiro,
Provocando reações e hormônios,
Quase cai das alturas o pedreiro.
E suspende a saia fina e estampada,
Só para não se esbarrar pelo chão,
De propósito: coxa desnudada,
Impulsivo sobe e desce da mão.
Está na mira de todos os olhos,
Senta-se ao meio fio sem recato,
Vai atrás da borboleta pelo mato.
Linda colhendo flores aos molhos,
É meio bipolar, ora inocente,
Ela é tão insana quanto à gente.
Uberlândia MG
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