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Amar sem tempo

Inspirado livremente no soneto de Carlos Drummond de Andrade “Amor E Seu Tempo”
 
 

 
Amor é apanágio dos maduros
Deitados, abraçados no leito
Campo de sentimentos puros
Suspiros soltos de cada peito
 
O amor é isso, um doce ganho
Um prémio atribuído em dobro
Concede um prazer tamanho
É uma operação sem recobro
 
O tempo concede então tréguas
Aos apaixonados e amantes
Dá-se uma queda nas fráguas
 
Amor nos chega num limite
Recordando o que foi dantes

E se conclui num dado trâmite
 
 

 






INTERAÇÕES






 
Recebi da inspirada poetisa Lucia Moraes esta gentil interação, que muito agradeço.
Visitem a sua escrivaninha clicando no respetivo nome.

 
 
Amar sem tempo, em tempo...a seu tempo
Em um tempo que não se define no tempo
Porque o tempo que temos irá com o tempo
Então, só nos resta amar, não percamos tempo
Façamos desse nosso amor, o nosso tempo
Quanto tempo durará, saberemos com o tempo
Mas isso não importa, faremos valer esse tempo!




 


Recebi da inspirada poetisa Cristina Gaspar esta gentil interação, que muito agradeço.
Visitem a sua escrivaninha clicando no respetivo nome.

Amar sem Tempo

E há tempo pra se amar?
Amor que uma chama que chega
Ora silente por outras ocupando espaços
Às vezes chega eloquente
E ainda tem do tipo que vai chegando
Bem devagar pelos umbrais
Pelas frestas
Em surdina estratégia
Marechais
Seja como forma sua inserção em nossa vida
Muda tudo definitivamente
Em qualquer tempo
Em qualquer época
É só amor amor amor
Que chega e rouba tudo
Dia hora minuto segundo instante
Basta chegar
Que o tempo para.

 




 
Ferreira Estêvão
Enviado por Ferreira Estêvão em 03/06/2016
Reeditado em 13/06/2016
Código do texto: T5655951
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