Não sei qual a razão.
Não sei por qual razão vós temeis
As palavras que por mim lhe são ditas
Se todas elas apenas te fizeram eterna
E insistem te deixar cada dia mais bonita
São as mais puras verdades nesta vida
Todas sempre oriundas do meu coração
Delicadamente as mais belas são escolhidas
Até parece que tenho controlado a vazão
Eu não controlo e rogo a que vós percebeis
Algumas não são ternas, mas visam a te alegrar
Então eu peço que as leve sempre contigo
Que as faça companheiras nos teus caminhos
Para que assim ao teu lado eu possa estar
Eu estou no que escrevo é só ler e verá.
NUNES, Elisérgio