SONETO DE INVERNO NO CERRADO

Chegaste, inverno no cerrado árido

Manhãs mais frias, ventos cortantes

As seriemas e seus cantos fascinantes

Noticiam o entardecer não mais cálido

Os pássaros engurujados e suplicantes

Pousam nos galhos tortos e desfolhado

O rubro céu pelo acinzentado é trocado

Do inverno no cerrado e seus instantes

A melancolia toma conta do dia gelado

Noites mais longas e mais pensantes

Oferece pinga pra aquecer o agrado

No fogão de lenha prosas fumegantes

Aquenta a alma e ao inverno versado

Propício aos sentimentos mais amantes.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

14 de junho, 2016 - cerrado goiano

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

YouTube:

https://youtu.be/Tao5QHRutc4

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 01/06/2016
Reeditado em 14/06/2024
Código do texto: T5653755
Classificação de conteúdo: seguro