“DESTINO CRUEL”.
         (Soneto).
 
Enriqueceu o meu ego
A força que aqui me traz,
Que o amor não me deixa cego
Nem a paixão que o destino faz.
 
Oh! Esse destino é cruel!
Quanto a paz, custa tão  pouco,
Quando a lua sai do céu...
O meu juizo é tão louco.
 
Juizo pouco na estrada
Ou no clarão da alvorada,
O céu parece tão perto.
 
Depois de subir a escada
Erguer pro céu a espada,
Tornou-se tudo um deserto.