MUDO...
Eu mudo à face que me toca mudo
E sobretudo, ela que é tão bela
Qual se revela a minha face e anela
Uma paixão que se atrela a tudo...
Depois ao céu desnudo o olhar por ela
Quem me desvela aquele frágil escudo
O meu orgulho esse espinho agudo
Só quando corro ao vê-la da janela...
É sempre nela, a face junto a lua
Que pura eu vejo a sua alma nua
Pelo sutil olhar que me destina...
É insinuosa ao contornar a esquina
Ao se levar mulher em luz menina
Dentro dos olhos seus à antiga rua...
Autor: André Luiz Pinheiro
30/05/2016