Quero viver no faz-de-conta real!

Tudo que eu desejo sempre,

Meu corpo me cobra agora!

São coleções lúdicas irreais,

Coisas caras, suspensas no ar!

A imaginação fértil me vitima,

O que fica só em mim dói!

A realidade me chama, eu choro,

Necessito ficar no sonho e viver!

A finitude da realidade me esgota!

Onde tudo converge, há luz!

As aflições rodam, como tudo agora!

Tento resolver os fatos e nada muda!

Pessoas e fatos colidem hoje,

Quero viver no faz-de-conta real!

Daisy Laureano
Enviado por Daisy Laureano em 30/05/2016
Reeditado em 21/08/2016
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