Quero viver no faz-de-conta real!
Tudo que eu desejo sempre,
Meu corpo me cobra agora!
São coleções lúdicas irreais,
Coisas caras, suspensas no ar!
A imaginação fértil me vitima,
O que fica só em mim dói!
A realidade me chama, eu choro,
Necessito ficar no sonho e viver!
A finitude da realidade me esgota!
Onde tudo converge, há luz!
As aflições rodam, como tudo agora!
Tento resolver os fatos e nada muda!
Pessoas e fatos colidem hoje,
Quero viver no faz-de-conta real!