O laboratório da praga

Tu, gene artificial do novo embrião,

Praga da obscuridade e da vivência

Com uma alma homogênea à alta prudência,

Em tua mente da hediondez malsão.

Hás de arfar o viver de um coração,

Que és bacteriano e singular, é a ausência

Do teu portão fechado ao fundo, vence-a!

Pois entre o horror plasmático e a prisão.

Com que eu me inspire o cérebro haeckeliano

Ao ser morfogenético e ao teu dano,

Modifico-te agora, é o puro teste.

Tua forma frenética - a larva oca

Que a morbidez das tuas peles... Toca!

És um bicho genético, há quem preste.

Lucas Munhoz - (30/05/2016)

Lucasmunhoz
Enviado por Lucasmunhoz em 30/05/2016
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