Não me importo de morrer
Não me importo de morrer,
Não estou aqui a fazer nada,
Estou aqui mesmo a sofrer,
Nesta vida desgraçada.
Para viver duma reforma,
Que não me chega a nada,
Minh’alma não se conforma,
Pra ter uma vida limitada.
Uma reforma de deficiente,
Mesmo de deficiente mental,
Não sou homem, nem sou gente.
Sou mesmo uma pessoa anormal,
Que neste universo sou dif’rente,
E que todos me levam a mal.
LUÍS COSTA
Segunda-feira, 30 de Maio 2016