A mulher que habita em mim
Em seu vago sorriso transparece
As marcas ocultas da velha criança
Na dissimulada dissidente
O semblante da mocidade insana
Divaga sobre o amanhã
Dentro dos sonhos ermos
Insípidos os que vedam seus olhos
E desapreciam seus anseios
Na sutileza de seus atos
Rompe na penumbra
E a dama se anuncia
Completando as primaveras
Com ardor nunca se esquiva
Sua beleza sempre se recria