Solo insólito
Era um solo cheio de pirâmides...
Caveiras penduradas nos pilares
Doutro lado, lamparinas nos lares
Ah, estatueta ao toque de Midas?
Portanto, crânio doutro mundo
Círio sobre a substância secreta
Olhos do polvo na ilha de Creta
Solstício à solta e sujismundos
Deu-se o sorriso aberto do cavalo
Todas trombetas fincadas na utopia
Fosso-negro que se precisa cavá-lo?
Mas, o chão invisível sob os pés
Artérias extirpadas na geografia
Senão, ignaro poeta nos igarapés