CINZAS.

Senti as céleres e úmidas mãos da morte,
Jogar-me na vala fétida e bem profunda.
Logo ergui-me, busquei socorro, quase muda,
Fui abandonada à minha própria sorte.

Mas, recobrei os sentidos, fui muito valente
e escapuli da morte, por um vão estreito.
Para vencê-la, numa força mais consistente,
Tive a ajuda do meu zeloso companheiro.

Terror, angústia e o sofrimento transpus,
Vi-me tão desorientada no vale sem luz,
Caminhando às pressas, por atalhos sombrosos.

Na poeira das cinzas eu nasci novamente,
Num clima de paz e felicidade presente,
Retornaram os meus sonhos maravilhosos.
Uma Mulher Um Poema
Enviado por Uma Mulher Um Poema em 28/05/2016
Reeditado em 17/07/2016
Código do texto: T5649582
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