O belo falso ostentado

Oh, minha vez de perder a chance

Que ganhei sem fazer nada, aproveitando

A decepção de ter passado, vence

A derrota que se tem chorando;

Se a mulher é tão linda quanto a loucura,

Vejo triste a sua beleza me iludir,

O belo que ela ostenta não dura,

E o fim da juventude há de vir;

Porém amo as flores que insistem

Em incutir os seus perfumes em mim,

A engrandecer a estética das boas

Moças deste país que mentem

Sobre a aparência que ostentam assim:

Não tem o belo, falsas, a feiura doa...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 27/05/2016
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