AD INFINITUM
Acredita nas mentiras que elabora
Feito artista a inaugurar um novo mundo
Por disfarce desse nosso, nesse agora
Das virtudes já rareando, moribundo.
A verdade, em todo caso, está lá fora,
Contamina percepções no mais profundo
Dos recônditos dessa alma que ainda implora
Por Eterno, não o idílio num segundo.
A quem tenha por lugar o simulacro
A certeza evoca o espectro inquiridor
Desse velho medo pânico do sacro.
Aturdido pelo toque descarnado,
Ressentido, a abominar a mágoa e a dor,
Elabora outra mentira, acostumado.
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Acredita nas mentiras que elabora
Feito artista a inaugurar um novo mundo
Por disfarce desse nosso, nesse agora
Das virtudes já rareando, moribundo.
A verdade, em todo caso, está lá fora,
Contamina percepções no mais profundo
Dos recônditos dessa alma que ainda implora
Por Eterno, não o idílio num segundo.
A quem tenha por lugar o simulacro
A certeza evoca o espectro inquiridor
Desse velho medo pânico do sacro.
Aturdido pelo toque descarnado,
Ressentido, a abominar a mágoa e a dor,
Elabora outra mentira, acostumado.
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