As pétalas de tua rósea rosa
De novo tenho em minhas mãos a rósea rosa
Que me inebriou em tempo não tão distante,
Nem mesmo sei se ora a decanto em prosa,
Ou se a miro com os olhos enlevados de amante.
De cada de suas pétalas sinto ainda gotejante
Exalar o suave olor de feromônios que inebria,
Mantidas preservadas a meu aguardo, como antes,
Intocadas, em toda sua pujança, exalando poesia.
Divagando pela suave tepidez de seus floemas,
Conduzindo esta sinfonia que ora de novo rejo,
Transformando cada toque em etéreo poema,
Em seu imo, no flóreo cerne do gineceu, com estilo,
Onde se destaca seu estigma feminino, antevejo,
As delícias só para mim preservadas em seu pistilo.
Mergulho em seu cerne, absorto em seu perfume,
Cubro-a com caricias dolentes e com tantos beijos,
No gozo ao ouvi-la sussurrar o derradeiro queixume.
De novo tenho em minhas mãos a rósea rosa
Que me inebriou em tempo não tão distante,
Nem mesmo sei se ora a decanto em prosa,
Ou se a miro com os olhos enlevados de amante.
De cada de suas pétalas sinto ainda gotejante
Exalar o suave olor de feromônios que inebria,
Mantidas preservadas a meu aguardo, como antes,
Intocadas, em toda sua pujança, exalando poesia.
Divagando pela suave tepidez de seus floemas,
Conduzindo esta sinfonia que ora de novo rejo,
Transformando cada toque em etéreo poema,
Em seu imo, no flóreo cerne do gineceu, com estilo,
Onde se destaca seu estigma feminino, antevejo,
As delícias só para mim preservadas em seu pistilo.
Mergulho em seu cerne, absorto em seu perfume,
Cubro-a com caricias dolentes e com tantos beijos,
No gozo ao ouvi-la sussurrar o derradeiro queixume.