Poema que canta a vida

Poema que canta a vida

Quando o desespero da esperança

Surge na espera dos perdidos,

Vou ouvir o silêncio que grita na mudança

De páginas brancas com vazios lidos;

Quantos zeros se tem de inimigos

Quando se descarta alguém

De quem preciso e descuidado aviso

Quem sem nada tudo se tem;

Mas, quando a morte vier dar a vida,

Que seja a poesia do vazio insignificante,

Pois chorar é rir perante o gozo;

Se o futuro eu lembrar qual sina

Que me perseguiu no passado de antes,

O presente eu esperarei molhar o fogo..

(Hugo Proença Simões)

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 25/05/2016
Código do texto: T5646572
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