Poema que canta a vida
Poema que canta a vida
Quando o desespero da esperança
Surge na espera dos perdidos,
Vou ouvir o silêncio que grita na mudança
De páginas brancas com vazios lidos;
Quantos zeros se tem de inimigos
Quando se descarta alguém
De quem preciso e descuidado aviso
Quem sem nada tudo se tem;
Mas, quando a morte vier dar a vida,
Que seja a poesia do vazio insignificante,
Pois chorar é rir perante o gozo;
Se o futuro eu lembrar qual sina
Que me perseguiu no passado de antes,
O presente eu esperarei molhar o fogo..
(Hugo Proença Simões)