A poemia popular

Quando o poema é desses que se usa,

Enxuga a louça suja, papel guardado e velho

Que se usa para forrar o chão na pintura

De uma casa ou o forno a lenha que ateio,

Será que há uma hora marcada na leitura

De um livro que cairá na prova da escola,

Ou será um esquema de um artigo que dura

Páginas de frente e verso, mas por ora

A poesia é a roupa que a lavanderia

Limpa, não por uma lavadeira beira rio,

Mas por uma máquina de lavar roupa,

Então se não fosse a máquina como seria

Está guardado na literatura que viu

O leitor de autores e digo que o emprego rouba...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 24/05/2016
Código do texto: T5645044
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