O amor ditado pelos corações

Dói o amor, mas não um amor inglório por não conquistar,

Mas o amor eterno que toda mulher me dá por me rejeitar,

Não digo isso por um mera e eterna ilusão de artista magoado,

Mas é um poema lido no espaço dos amores que me têm negado...

Se a amargura chora nos amores vis e marginais da história,

Se os amantes vivem a satisfazer as vampiras inglórias,

Eu não vou chorar pelo pecado cometido, vou me emocionar

Com a vida, vou curar as perversões, mas namorar

É difícil quando surgem assassinas de poetas pelos quatro cantos,

Então limito-me a escrever o amor que não esbanja de seio algum,

Mas vem da paixão que tenho por cada mulher, porque é o amor

Que rege o meu peito, assim não busco amores além do pranto

Que sai de mim com um choro que não é mais de um ou nenhum,

Então cante encante, poeta, vai pelos caminhos a me causar a dor...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 22/05/2016
Código do texto: T5643384
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