O amor ditado pelos corações
Dói o amor, mas não um amor inglório por não conquistar,
Mas o amor eterno que toda mulher me dá por me rejeitar,
Não digo isso por um mera e eterna ilusão de artista magoado,
Mas é um poema lido no espaço dos amores que me têm negado...
Se a amargura chora nos amores vis e marginais da história,
Se os amantes vivem a satisfazer as vampiras inglórias,
Eu não vou chorar pelo pecado cometido, vou me emocionar
Com a vida, vou curar as perversões, mas namorar
É difícil quando surgem assassinas de poetas pelos quatro cantos,
Então limito-me a escrever o amor que não esbanja de seio algum,
Mas vem da paixão que tenho por cada mulher, porque é o amor
Que rege o meu peito, assim não busco amores além do pranto
Que sai de mim com um choro que não é mais de um ou nenhum,
Então cante encante, poeta, vai pelos caminhos a me causar a dor...