O amor em verdade

O lírio de amor que tenho em mente não é flor

De um amor inverossímil pela infinitude e dor,

Mas também não é ninfa de uma brincadeira

De um poeta artista que sente amizade inteira...

O sentimento de que procuro falar é a morte

Da própria morte, é a flor da ninfa, é o amor

Na própria flor, esse é o lírio da minha sorte,

Esse é o beijo que quero dar se for a minha sorte...

E, corando o amor da eterna cor,

Vou primar pelas paixões e, se for-te

Meu coração, o meu peito a sentir-te

Vai lamentar não ser-me o amor...

Mas serás a flor, a ninfa, é a minha arte,

Mas onde será que envelhecerá? Não se descarte...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 21/05/2016
Código do texto: T5642291
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