AMOR ÀS FLORES
Não sabes da beleza deste amor
Que testemunha o sol da primavera,
Um festival de brilho e muita cor
Nos olhos de paixão e de quimera.
Diria: - coração não sente ardor,
Apenas que se entrega, oh, pudera!
A brisa vem suave, vem compor;
Perfumando romântica atmosfera.
- Ora, (dirás) são flores, nada mais!
- Chamar-te-ão de doido e inconsequente;
Amá-las tanto assim já é demais!
Embora sendo flores e não gente...
Só minh’alma é que sabe dos meus ais
E de amor só entende quem o sente.