Soneto Primordial
hidrato a alma na manhã do orvalho
caído das veias galáticas em holograma
fluindo energias essenciais do ectoplasma
em meu micro cósmico santuário
a senciência vibratória do som
invólucro das ânsias da natureza
fragmenta-se em todas as belezas
da corrente elementar do OM
brinco nas labaredas da intuição
desvendar as engrenagens da criação
na criptografia espiritual do nêutron
sou avatar do ar e das águas,
manipulo os turbilhões na calma
coreografia transcendental dos éons