O de sempre
Estamos todos comprometidos,
Não há nos olhos a primeira vez.
Negamos os nossos sentidos,
Os ouvidos ouvem, talvez?
Os olhos vêem sem compromisso,
De tudo nesse mundo sou omisso.
O que há em volta é real,
E o que me envolve, o banal.
Há no brilhantismo do primeiro,
A falta futura do derradeiro.
O amor presente do eterno,
Tudo é lindo por mais singelo.
Tudo é primeiro por mais amarelo,
E tudo que é real é em si belo.