ANSIEDADE
Ansiedade! Que coisa mais ingrata!
Tão martirizadora, tão felina,
Tal qual uma fobia, não combina,
Com o prazer da paz, que nos é nata.
Acua a gente, acua e até maltrata,
E vai tomando conta, uma cortina
Que não abre, sufoca, até alucina,
Nó que aperta e angustia, igual gravata.
Coração fica aflito, a Deus recorre,
A voz cala embargada, trava a mente,
Os olhos ficam cegos, totalmente.
Mas se a esperança é a ultima que morre,
Uma hora a surpresa tão valente
Fará dela uma ex, da alma da gente.