A vida cantada
Oh amores e dores de amar, desejo que estejam fadados
A serem eterno num gozo profundo encerrar o beijo
Das caladas da noite, majestosos, a encear os mares afogados
Nos choros que a morte dos sentimentos trouxe, já feitos
Pelos amores antecedentes de ambos os lados, então
Espero a sorte de quem separe os dois para eu amar,
Mas não um amor sem coração ou um amor de ilusão,
Mas um amor que quero sempre receber e sempre dar...
Mas o mundo está satisfeito com a tortura que o tempo
Inflige À vida dispersa nos espaços de sentimentos,
Então entrego um poema da vida que a define em lamentos...
Que a vida chore e ame um poeta que canta com esbanjamento
De ternura e amizade, que o amor perdoa por não viver momentos
De uma vida que jamais perdi e sempre a vi com olhos amplos...