Soneto do Reencontro
quando teu barco aporta nesta terra
sinto a onda do tremor ressoar em ecos
meu psiquismo impactado torna-se em versos
o arauto premonitório da fé e da esperança
impresso nos vácuos do meu domínio
reside genuíno desejo de esculpir
o brilho nascente do teu porvir
das pérolas oblivias dos tempos antigos
não atrevo predizer tua volta iminente
alimento estas aspirações inocentes
que forjam a abstração de um abrigo
registro neste documento vivente
o anseio de atravessar o ermo oriente
em busca do insight pro teu esconderijo!