Homini-finitus
Vai o homem assoberbado etc e tal...
Por soberba constrói a grande torre
Vagueia pela vaidade, lamento torpe
Agora ruínas de si e da torre no edital
Feito pescador por águas profundas...
Refaz a rota, e sempre morre na praia
O peixe finge sorri, a balsa se espraia
Pútrido bálsamo na cousa que afunda?
Oh, tantas gerações inda por virem!
Sobre este chão cheio de pedregulhos
Ah, quantas gerações hão de partirem?
Todavia, mesma diáspora na epopeia
Talvez vaga consciência em fagulhas
Dentro da ilha bela fora da odisseia